Curvo
o tempo como dobro folhas,
Salto
o vazio como salto trampolim
E
corto as amarras enquanto vivo,
Pisando
preceitos enquanto fujo.
Do
outro lado há muitos espelhos
E
desde, ficam todas as formas e sombras.
Por
mais que eu reforme e modifique,
Tudo
precisa ser ainda refeito.
Alguns
acreditam na sorte furtiva,
Outros,
nos rudes calos da mão.
Aqueles
esperam o giro da roda
E
estes, os frutos quase maduros.
Por
fim me dobro exausto e frio.
O
peso do atrito dos gonzos
Vai
esmagando meu peito anêmico
Entanto
sei que é apenas o recomeço.
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