terça-feira, julho 17, 2012

QUE PREDADOR É ESSE?

Há muitas maneiras de caminhar por uma trilha da mata assim como caminhar por uma rua movimentada da grande cidade. A gente pode estar sendo observada por algum predador; na floresta pode ser um felino tal como uma onça e na metrópole pode ser um predador da mesma espécie humana. Mas caminhar pela selva tem sua vantagem, a começar pelo ar sem fumaça de automóveis, nem pelo tumulto do excesso de gente.Quando tenho tempo de seguir alguma trilha marcada por pedras ou copas de velhos cedros floridos, imagino que uma espécie de ancestralidade animal me liga mais fortemente aos esquilos que catam os frutos das árvores do que aos seres humanos que habitam a cidade, principalmente porque não sei que tipo de educação receberam e que meios de vida escolheram para garantir seu sustento. Muitos animais humanos aprendem a viver de outro tipo de predação que não a do felino. O meio de vida da onça é o da caça a outros mamíferos, mas o meio de vida de muitos seres humanos apoia-se no mimetismo e na linguagem da dissimulação. Não é fácil proteger-se de predadores que cultivam e aperfeiçoam continuamente os recursos do disfarce e do fingimento.

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

PARQUE PETAR



Quem viaja para esse parque é porque quer conhecer cavernas. Nessa região existem centenas delas, algumas podem ser visitadas pelo turista, desde que acompanhado por guias locais, credenciados pela administração.

Caverna do Diabo

Normalmente a primeira a ser visitada é a lendária “Caverna do Diabo” . Embora ela esteja fora dos limites do parque Petar, faz parte do roteiro de quem quer conhecer as cavernas existentes no vale do Ribeira. A Caverna do Diabo é a mais urbanizada, podemos dizer assim, com entrada facilitada por trilha calçada e o interior protegido por corri-mãos e escadas esculpidas nas pedras. Não há dificuldade nenhuma para o turista caminhar pelo seu interior. Antigamente ela era toda iluminada, mas hoje esse recurso foi retirado, pois estava alterando as condições internas e criando colônias de algas e fungos na presença de luz.
Já no parque Petar poucas cavernas podem ser visitadas mas mesmo assim são consideradas representativas nas suas características e de como se formaram, criando fantásticas galerias ornadas por estalagmites e estalactites. Guias treinados levam o público por alguns quilômetros adentro, desde que cada pessoas esteja protegida por capacete e botas de borrachas, além do lanternas. É para quem tem espírito de aventura.


Caverna do Núcleo Caboclo



Placa Indicativa




Corredeiras do Rio Bethary



Pinguela sobre o Rio Bethary



Saida Pequena Caverna Núcleo Caboclo



Portal da Entrada Caverna do Couto




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