quarta-feira, novembro 11, 2015

A NATUREZA NÃO SE PROTEGE POR DECRETO



A vida selvagem, principalmente animais de médio e grande porte está extremamente ameaçada pela urbanização, mais precisamente pela presença humana em toda parte. As regiões rurais são cortadas por estradas e divididas em blocos, chamados sítios e fazendas, que possuem casas, gados, porcos, galinhas e cães. Com exceção da maior parte da Amazônia, todas as terras do país são retalhadas e possuem donos. A simples presença disseminada de seres humanos por toda parte já é uma grave ameaça a vida selvagem. Mesmo que todos tivessem perdido o hábito de caça e deixassem os animais em paz, sua mera presença já seria um sério obstáculo a sua existência. Os defensores da fauna e da flora insistem em pedir leis severas, restrições de toda espécie e proibições infinitas,mas passam ao largo da questão principal que é a superpopulação do mundo. Podemos resumir a questão a uma só: tem gente demais nessa limitada espaçonave chamada planeta terra.

Cada individuo que nasce demanda comida e espaço, o que significa menos espaço e menos comida para animais que necessitam de algum território exclusivo para poder viver e se reproduzir. Criar parques e áreas protegidas é um débil paliativo. Combater o agronegócio é uma estupidez,  pois só a moderna agricultura é que pode matar a fome de mais de sete bilhões de  seres humanos. Os países ricos já pararam de crescer há um bom tempo, mas quase todas as nações pobres estão enfrentando uma explosão demográfica. Como encarar esse problema é uma questão que precisa estar ao lado do esforço para proteger leões e tartarugas. As soluções de controle de natalidade, tipo imposição governamental gerará tanto sofrimento e restrições da liberdade individual quanto levar tratamentos e  remédios para combater a mortalidade infantil e não levar um plano para discutir planejamento familiar. Vemos esse problema no Haiti, onde combateram com certa eficiência as doenças que matavam crianças, mas esqueceram de levar meios de modernizar a economia, não defenderam liberdade de negócios e empreendimento para aquele  povo. E, afinal, a queda do índice de mortalidade infantil só aumentou o número de pobres e miseráveis. O mundo precisa ficar rico para poder diminuir sua população. E só ficará rico quando houver liberdade econômica. Muitos desejam socializar a pobreza e assaltar  os países ricos para alimentar os povos que passam fome. Só conseguirão tornar todos pobres. Só protegeremos nossas matas, rios e animais quando já tivermos garantido nosso sustento e conforto. Assim, sobrará recursos econômicos para preservamos boa parte das florestas e de seus habitantes.

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