A vida selvagem, principalmente animais de médio e grande
porte está extremamente ameaçada pela urbanização, mais precisamente pela
presença humana em toda parte. As regiões rurais são cortadas por estradas e
divididas em blocos, chamados sítios e fazendas, que possuem casas, gados, porcos,
galinhas e cães. Com exceção da maior parte da Amazônia, todas as terras do
país são retalhadas e possuem donos. A simples presença disseminada de seres
humanos por toda parte já é uma grave ameaça a vida selvagem. Mesmo que todos
tivessem perdido o hábito de caça e deixassem os animais em paz, sua mera
presença já seria um sério obstáculo a sua existência. Os defensores da fauna e
da flora insistem em pedir leis severas, restrições de toda espécie e proibições
infinitas,mas passam ao largo da questão principal que é a superpopulação do
mundo. Podemos resumir a questão a uma só: tem gente demais nessa limitada
espaçonave chamada planeta terra.
Cada individuo que nasce demanda comida e espaço, o que
significa menos espaço e menos comida para animais que necessitam de algum
território exclusivo para poder viver e se reproduzir. Criar parques e áreas protegidas
é um débil paliativo. Combater o agronegócio é uma estupidez, pois só a moderna agricultura é que pode matar
a fome de mais de sete bilhões de seres
humanos. Os países ricos já pararam de crescer há um bom tempo, mas quase todas
as nações pobres estão enfrentando uma explosão demográfica. Como encarar esse
problema é uma questão que precisa estar ao lado do esforço para proteger leões
e tartarugas. As soluções de controle de natalidade, tipo imposição
governamental gerará tanto sofrimento e restrições da liberdade individual
quanto levar tratamentos e remédios para
combater a mortalidade infantil e não levar um plano para discutir planejamento
familiar. Vemos esse problema no Haiti, onde combateram com certa eficiência as
doenças que matavam crianças, mas esqueceram de levar meios de modernizar a
economia, não defenderam liberdade de negócios e empreendimento para
aquele povo. E, afinal, a queda do índice
de mortalidade infantil só aumentou o número de pobres e miseráveis. O mundo
precisa ficar rico para poder diminuir sua população. E só ficará rico quando
houver liberdade econômica. Muitos desejam socializar a pobreza e assaltar os países ricos para alimentar os povos que
passam fome. Só conseguirão tornar todos pobres. Só protegeremos nossas matas,
rios e animais quando já tivermos garantido nosso sustento e conforto. Assim,
sobrará recursos econômicos para preservamos boa parte das florestas e de seus
habitantes.
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